Fonte http://migre.me/pA4vZ
Fonte: http://confrontos.no.sapo.pt/page7a.html
Ao redesenhar o caminho percorrido pelos maki e pelos mina de um modo geral, passei a redefinir duas categorias chaves da historiografia do tráfico: tráfico atlântico e tráfico interno. A rota de distribuição dos maki permite perceber que vindos da Costa da Mina, aportam em Salvador, de onde são distribuídos para Rio de Janeiro, Minas e Goiás. Para o Rio seguem por mar, para Minas e Goiás usam também o chamado Caminho do Sertão. Os História: Frontriras que são mandados para o Rio de Janeiro por mar são aí distribuídos para o interior da capitania por vários pequenos caminhos que se bifurcam do principal deles: o chamado Caminho Velho ou Caminho do Ouro que liga Paraty a Minas Gerais. Nesse sentido, uma parte do que é considerado pela historiografia como "tráfico interno" deve ser tomado como um trecho interno desta grande rota atlântica que sai de vários pontos da Costa da Mina (os maki vêm do interior do atual Daomé) para chegar a diferentes pontos da América portuguesa e também espanhola, com número variado de escalas intermediárias que correspondem também a uma cadeia de negociantes de maior ou menor porte.
Fonte: Maria de Carvalho Soares Universidade Federal Fluminense - S621 Simpósio Nacional da Associação Nacional de História (20: 1999: Florianópolis) História: fronteiras / Associação Nacional de História. São Paulo: Humanitas / FFLCH / USP: ANPUH, 1999.
Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/mapa106g.htm
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