quarta-feira, 22 de abril de 2015

Para a história do comércio europeu de escravos de África De 1441 a 1900 (Transcrição)

Comércio de escravos e racismo:o berço do capitalismo de Mário Sousa
Foram caçados como animais, aprisionados aos milhares, marcados com ferros em brasa, vendidos, transportados sobre o oceano Atlântico e vendidos mais uma vez, em leilão em praça pública, para o trabalho escravo nas minas e plantações no continente americano. Falamos dos 50 milhões de africanos que num período de 450 anos – a partir de meados de 1400 até a meados de 1900 – foram vítimas do comércio europeu de escravos. No jornal sueco “Proletären”, do Partido Comunista – KPML(r), no verão de 1997, Mário Sousa escreveu a história do comércio de escravos - como o comércio de seres humanos esteve na origem da riqueza e do capitalismo na Europa e como destruiu civilizações e culturas superiores desenvolvidas em África. É uma história dramática e terrível, com muitas vítimas e muitos criminosos. O cristianismo joga um papel especial e pouco lisonjeiro no contexto.
A Igreja Cristã, Católica e Protestante, abençoou o comércio de escravos. ”Cada um que participar desta guerra receberá o perdão de todos os seus pecados”, como está escrito na bula Papal. E não só. A Igreja também participou activamente no comércio de escravos.
Da mesma maneira também todas as casas reais da Europa investiram e ganharam muito dinheiro com o comércio esclavagista.
Também a casa real da Suécia. O facto é que a actual Coroa sueca, herdeira dos Bernadottes, através do seu ancestral o rei Karl XIV Johan, possuía enormes rendas do comércio de escravos na Índias Ocidentais
Marcação com ferro em brasa
Todos os prisioneiros comprados eram marcados no peito ou nos braços com um ferro em brasa, imprimindo as diferentes marcas das companhias de escravos. A Companhia Afro-Britânica tinha a marca DY, Duke of York, a defenicão formal da monarquia Britânica. A monarquia de Portugal usava uma cruz de Cristo. A grande Sociedade Bíblica, The Society for Propagation of Gospel, marcava ”seus escravos” com as iniciais SPG. A firma inglesa Companhia da Guiné utilizava as iniciais GHC. Fonte: http://migre.me/pA5ta

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